Em Sessão Ordinária nesta terça-feira (16/05), dois cidadãos apresentaram sugestões de melhorias nas políticas públicas na Tribuna Livre da Câmara de Vitória. A fonoaudióloga Tamires Akbart falou sobre a apraxia, um distúrbio neurológico da fala na infância e Pedro Castelo Branco, sobre a taxa de coleta de resíduos no município. Tribuna Livre é um espaço durante os trabalhos legislativos em que membros da sociedade civil podem apresentar sugestões aos parlamentares.
A fonoaudióloga Tamires Akbart apresentou aos legisladores, a situação das crianças que têm apraxia de fala. A data de conscientização para o problema foi celebrada no último dia 14. A apraxia de fala é um distúrbio neurológico motor da fala, resultado de um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala.
“A apraxia é um transtorno dos mais complexos e de maior gravidade em relação aos distúrbios de desenvolvimento. A criança sabe o que falar, mas ela não consegue mandar a condução para a boca. É como se ela não mandasse na boca dela”, detalhou a especialista. “Isso faz com que elas não seja compreendida”, disse.
“O trabalho do fonoaudiólogo nesse caso é fazer o papel do cérebro. Mas nem todos conseguem fazer isso, por isso queremos políticas públicas e fonoaudiólogos capacitados na rede pública e privada”, defendeu. “Queremos o direito de tratamento, de inclusão e oportunidades para todas essas crianças”.
Os vereadores acolheram a sugestão e se prontificaram a abraçar a luta. “Trouxe você aqui hoje para dar visibilidade e nos conscientizar sobre essa situação. Queremos engajar nessa luta e fazer tudo para a inclusão”, assegurou Davi Esmael.
Pedro Castelo Branco, arquiteto e empresário, falou sobre a taxa de coleta de resíduos. Ele sugeriu que a composição do valor da taxa, que considera três índices (tamanho do imóvel, localização e atividade), fosse reavaliada.
“A lei em vigor, unifica comércio e serviço como se a geração de lixo fosse equivalente”. Ele citou que no caso dele, que tem um imóvel residencial, mas que é um endereço comercial, a taxa é equivalente na atual forma de avaliação, à de um restaurante com 100 m2.
Ele gostaria que o tipo de atividade em si fosse reavaliado na composição da taxa.
O vereador André Moreira agradeceu a explicação, que ele reconheceu que até então ele não sabia. “O Pedro nos traz essa demanda de que como diversas Pessoas Jurídicas hoje, que trabalham em home office, que estão nessa situação”, disse.
Ele antecipou que fez um Projeto de Lei para adequar a taxa de resíduo sólido à atividade exercida.
Estiveram presentes na sessão os vereadores: Delegado Piquet (Republicanos); Aloísio Varejão (PSB); Anderson Goggi (PP), André Brandino (PSC); André Moreira (PSOL), Chico Hosken (Podemos), Davi Esmael (PSD); Dalto Neves (PDT), Duda Brasil (União); Karla Coser (PT); Leonardo Monjardim (Patriota); Luiz Emanuel, Luiz Paulo Amorim (SDD); Maurício Leite (Cidadania); Vinicius Simões (Cidadania).
Confira o que foi apreciado:
1. Projeto de Lei n° 196/2022, processo n° 15005/2022.
Autor: vereador Dalto Neves
Ementa: Inclui no Anexo l da Lei n. 9.278/2018, que institui o Calendário Oficial de eventos e datas comemorativas do Município de Vitória, o “Dia Municipal dos Profissionais da Costura”.
APROVADO
Texto: Fátima Pittella
Imagem: Vitor Junquilho
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