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Comissão de Saúde debate Fibromialgia e o atendimento na rede municipal de Saúde
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Semana parlamentar inicia com destaque ao trabalho das Comissões. Nesta segunda -feira (26/02), os vereadores membros da Comissão de Saúde debateram a situação das pessoas com fibromialgia e as ações que poderiam ser realizadas para facilitar o acesso delas às consultas. A fibromialgia é uma síndrome que causa dor generalizada

A subsecretária de Saúde de Vitória, Arlete Frank Dutra, e a coordenadora de Atenção Especializada, Liana Antonucci participaram da reunião. Elas apresentaram como iniciativa, o Ambulatório da dor, que trataria desses pacientes de forma multidisciplinar. A reunião contou também com a presença de diversas pessoas que sofrem com a síndrome.

A Subsecretária Arlete Dutra fez um rápido levantamento das ações recentes em Saúde do município e assegurou que Vitória tem se organizado para dar a assistência às pessoas com a síndrome. “No nosso protocolo, é nossa prioridade. O olhar é muito diferenciado. Temos serviço de reumatologia, fisioterapia, acupuntura, e nossa regulação tenta organizar esse atendimento de forma integrada”, disse.

“Quando o paciente vai para a fisioterapia e na oportunidade consegue atendimento de acupuntura, isso significa muito cuidado para ele. Temos trabalhado com essa condução e temos uma proposta de instituir nosso ambulatório de dor como prioridade para esse paciente, colocando as outras especialidades à disposição para ele”, anunciou.

Sobre a prioridade no atendimento, muito questionada pelos pacientes, a Subsecretária esclareceu que “para a Saúde, a prioridade de atendimento é a urgência e a emergência”.

“Hoje temos várias prioridades legais como o idoso, a gestante, o deficiente físico, o autista.. e diante desse quantitativo de atendimento, priorizamos a urgência e a emergência, considerando o quadro clínico também”, resumiu.

O funcionamento do Ambulatório de Dor para pacientes com osteoartrite e fibromialgia foi detalhado pela coordenadora de Atenção Especializada, Liana Antonucci. “A proposta é que o paciente tenha um atendimento integral com atendimento multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, etc), acesso a medicamentos, acesso a exames laboratoriais e especializados”.

Ela lembrou que as Leis que tratam dos direitos das pessoas com fibromialgia e que citam a carteirinha e sua confecção, tiveram os artigos relativos à carteirinha, vetados, mas que a Prefeitura pretende implantar esse ambulatório da dor para acolher esses pacientes.

“No parecer da Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia é tratada como uma deficiência temporária. As pessoas com fibromialgia não são classificadas como deficientes”, relatou Liana Antonucci.

Dentre os investimentos na Saúde para atender as pessoas

com fibromialgia, a coordenadora listou: o credenciamento de Consultas de Psiquiatria e Neurologia, chamamentos públicos (efetivos e contratos)de 43 profissionais convocados (reumatologistas, psiquiatras, fisioterapeutas) e a redução da fila de reumatologia de 3.656 (em 2021) para 1.150 (em 2024).

Para o vereador André Moreira, reconhecer que a condição de fibromialgia como sendo uma deficiência, é uma decisão política. “O tratamento de diretos da pessoa com deficiência deve ser igual. Essa não é uma discussão que vai tocar o problema médico, mas sim, de direitos. E não só para o atendimento público, mas também para o privado”, afirmou.

Ele defendeu o uso da carteirinha. O vereador lembrou que independente da definição médica, a pessoa do espectro autista foi reconhecida como prioritária para o atendimento. “Isso iguala o atendimento dos direitos”, acredita.

O vereador Davi Esmael acredita que: “não cabe mais à Secretaria municipal não dar o mesmo atendimento da fibromialgia do que o das outras deficiências. Se essa Casa de Leis decidir que é deficiência, isso deve prevalecer”.

Ele lembrou que havia um acordo para que se fosse feita a carteirinha. “Chega da invisibilidade. A batalha da carteirinha será vencida essa semana”, acredita o vereador.

O vereador Chico Hosken concordou com os colegas e lembrou de como é difícil conviver com a dor. “Vamos fazer de tudo para garantir que se avancem os direitos da pessoa com fibromialgia”.

Duda Brasil garantiu que as pessoas com fibromialgia terão todo o apoio dele.

Para o presidente da Comissão, vereador André Brandino, todo esse movimento foi iniciado pelos cidadãos que abordaram os vereadores, que cobraram nas redes sociais, e que sugeriram essas mudanças.

Estela Almeida, que tem fibromialgia, deu seu depoimento e disse que tem buscado essa carteirinha há mais de um ano. Ela destacou que o reconhecimento da pessoa com essa síndrome como deficiente já é praticado em onze estados e em diversos municípios.

A subsecretária afirmou que sabe o quanto a dor muda a vida das pessoas. “Quando falo da prioridade, que é a urgência e a emergência, isso é verdadeiro. Às vezes quando você chega, sua dor é a urgência do atendimento. Mas não podemos deixar de ouvir a sociedade científica que é referência para a organização dos nossos serviços. Não somos contrários à carteirinha, o que precisamos é a regulamentação da lei, que foi o que trouxemos”, esclareceu.

Ela afirmou que quando chegar o novo projeto de lei regulamentando a lei, estará apoiando-o.

Estiveram presentes os vereadores: André Moreira, André Brandino, Chico Hosken, Davi Esmael, Duda Brasil

 

Texto: Fátima Pittella

Imagem: Vitor Junquilho

 

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