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O ex-governador do Estado do Espírito Santo e Presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, esteve na Câmara de Vitória nessa quinta-feira (18). O governador foi recebido pelo Presidente da Casa, vereador Vinicius Simões (PPS), pelos diretores e pelos vereadores Mazinho dos Anjos, Davi Esmael, Nathan Medeiros, Leonil, Luiz Paulo Amorim, Sandro Parrini, Duda Brasil, Wanderson Marinho, Roberto Martins e Dalto Neves.
Em seguida, ao final da Sessão Ordinária, Casagrande disse que tem percorrido algumas Câmaras Municipais para debater política. Ele debateu sobre o Município de Vitória, sobre o Estado e a questão política do país. “A política brasileira está mudando com muita rapidez”, disse. E fez uma rápida análise do que aconteceu nesses últimos 32 anos, depois que o período democrático se iniciou no Brasil.
“De 1964 até 1985 tivemos um período autoritário do Governo Militar. A partir da eleição de Tancredo Neves, começamos um período de democracia no país. E depois da Proclamação da República em 1889, o período mais longo de democracia é este que estamos vivendo agora. Reconheço que avançamos muito. Dois presidentes foram afastados, mas o Brasil continuou funcionando. Avançamos no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Assistência Social, seguro-desemprego, universalizamos a educação básica”, analisou.
Contudo, de acordo com ele, a ausência de uma decisão política, por não realizar as reformas estruturantes, colocou o país na posição que está atualmente. E ainda fez uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos. “Os Estados Unidos não se perderam no meio do caminho. Nós nos perdemos. Eles fizeram um projeto de desenvolvimento, tiveram uma boa política industrial e fizeram um rompimento com as relações do passado. Já o Brasil não teve um projeto nacional de desenvolvimento, não fez as reformas política, tributária, que pudessem dar segurança ao povo na hora de enfrentar as crises. A reforma previdenciária caminha para a injustiça, porque prejudica o trabalhador”, explicou.
Casagrande ressaltou que também não foi feita a reforma do sistema federativo. “Os municípios estão dependentes de ajuda de um governador, de um presidente, não têm independência financeira para tocarem o governo, precisam de ajuda para construir praças e pontes. A União concentra os recursos e apenas 15% é repassado aos municípios”, constatou.
Casagrande finalizou sua fala dizendo que a população não está vendo saída com a conjuntura política atual, mas também lançou palavras de esperança. “Foi a política ruim que levou o Brasil para o caminho de crise, mas a boa política levantará o Brasil. O Espírito Santo também vai melhorar, vamos voltar com a política do bem, a política do interesse público”, encerrou.
Ordem do dia
Os vereadores da Câmara de Vitória apreciaram e mantiveram dois vetos totais do Executivo. Estiveram presentes os vereadores: Cleber Felix (PP), Dalto Neves (PTB), Davi Esmael (PSB), Denninho Silva (PPS), Duda Brasil (PDT), Leonil (PPS), Luiz Paulo Amorim (PV), Mazinho dos Anjos (PSD), Nathan Medeiros (PSB), Neuzinha de Oliveira (PSDB), Roberto Martins (PTB), Sandro Parrini (PDT), Vinicius Simões (PPS), Waguinho Ito (PPS), Wanderson Marinho (PSC).
ORDEM DO DIA
1 - Do Veto Total ao Projeto de Lei nº. 44/2016
Dispõe sobre o acesso a internet móvel WI-FI nos transportes públicos no município de Vitória.
Autor: ex-vereador Devanir Ferreira.
Comissão de Justiça – PELA MANUTENÇÃO DO VETO TOTAL
MANTIDO
2 - Do Veto Total ao Projeto de Lei nº. 104/2016
Institui a Rede de Proteção às gestantes infectadas pelo Vírus Zica no município de Vitória e dá outras providências.
Autor: ex-vereador Zezito Maio.
Comissão de Justiça – PELA MANUTENÇÃO DO VETO TOTAL
MANTIDO
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