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“Segurança no Transporte Coletivo - Instalação do Botão do Pânico nos Ônibus da Capital” foi o tema do debate realizado nesta segunda-feira (29/05), na Câmara de Vitória, pelo vereador Denninho Silva (PPS), presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da CMV.
Fizeram parte da mesa de trabalho, além do vereador proponente, o vereador Leonil (PPS), presidente da Comissão de Segurança da CMV; o Coronel Mutz, representando a Secretaria Estadual de Segurança; o subsecretário da Guarda Municipal, Evandro Sipolatti; o Presidente do SindiRodoviários, Edson Bastos; a Subsecretária de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), Leila Casagrande e Clodomiro Menezes, representando a empresa que fornece o sistema do Botão do pânico.
O vereador Denninho Silva abriu a mesa de debate falando sobre a proposta da audiência. “A população questionava porque ainda não havia um projeto para implantar o botão do pânico nos ônibus, tendo em vista o aumento do número de assaltos nos ônibus. Fizemos o projeto que se tornou a Lei municipal nº 9139/2017, que institui o botão do pânico no transporte público municipal. Agora precisamos dialogar para avançarmos no caminho de regulamentação dessa lei”, afirmou.
Clodomiro Menezes apresentou o Sistema de Segurança Visual Veicular – SSVV, que surgiu como uma solução para inibir a violência nos transportes coletivos. “É um meio tecnológico para proporcionar um alerta de segurança, ele possui vários mecanismos interligados que interagem com a população e com os meios de segurança pública, como a central de monitoramento e o Ciodes”, explicou.
O sistema é composto por placas de alerta na parte frontal e traseira dos ônibus. São acionadas por sensor de pânico que, automaticamente, aciona o GPS e transmite a geolocalização do ônibus. Além da placa e do GPS, há o sistema de vídeo – Vigilância Móvel, que grava e monitora as ações no veículo. Em seguida, ele emite um alerta à central de monitoramento e às autoridades de segurança para que façam a intervenção.
Edson Bastos, Presidente do sindicato dos rodoviários, ressaltou que não se pode imputar a responsabilidade no motorista e no cobrador para que o sistema seja acionado. “Trabalhamos muito tempo na mesma linha. Todos irão saber que o motorista vai acionar esses botões. Nesse momento, estaremos com a nossa vida em risco. Não podemos depender do pedestre na rua para ligar para a polícia, isso vai levar muito tempo! Vamos fazer algo que realmente dê segurança à sociedade e ao trabalhador”, destacou.
Menezes disse que o diferencial do sistema é que ele possui vários mecanismos que não necessariamente dependem da ação do motorista ou do cobrador. As próprias câmeras poderiam detectar a situação e acionar o botão do pânico.
O presidente da Comissão de Segurança, vereador Leonil (PPS), disse que vê com bons olhos o sistema apresentado. “O ônibus é um campo de batalha. Faço o que for necessário para ajudar a segurança, porque entendo que são vidas em jogo. Temos que continuar dialogando para encontrarmos uma solução”, frisou.
O Coronel Mutz, da Secretaria Estadual de Segurança, parabenizou Clodomiro pela criação do sistema e disse que este é o primeiro passo para que possam chegar a um consenso. “Existe um tripé que facilita o aumento da violência: a vontade da pessoa de praticar o ato, a sensação de impunidade e a ausência de vigilância. Por isso, expresso o posicionamento da Secretaria Estadual de Segurança de que, realmente, temos que buscar soluções tecnológicas que possam solucionar a questão”, enfatizou.
O subsecretário da Guarda Municipal, Evandro Sipolatti, salientou que para incentivar o uso do transporte coletivo e garantir a mobilidade urbana, é preciso investir na segurança dos mesmos. “Qualquer tecnologia que venha trazer maior sensação de segurança é bem-vinda”, disse.
O vereador Denninho (PPS) ressaltou que se a pessoa mal intencionada souber que terá um dispositivo de segurança dentro do transporte coletivo que acionará a polícia ou a guarda, ela não correrá esse risco. Este é o objetivo do sistema, inibir os assaltos nos ônibus.
E finalizou a audiência dizendo que fará os encaminhamentos do debate ao Executivo e reafirmou o seu compromisso de que nada será colocado em prática sem que o sindicato dos rodoviários seja ouvido.
Texto: Gabriela Souza
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