O inverno teve início na quarta-feira (21) e, nesse período, algumas doenças requerem atenção especial. A mais comum delas é a infecção respiratória. Resfriados, rinite e bronquite costumam ser mais frequentes com as mudanças de temperatura e o tempo seco. Mas o estilo de vida mais sedentário e as alterações no organismo por conta da estação também aumentam os riscos de doenças do coração.
A menor umidade e o resfriamento do ar deixam a mucosa nasal mais suscetível a infecções. A tendência de um maior confinamento em lugares fechados também aumentam a circulação de germes. Daí vem aquela principal medida para evitar a difusão dessas infecções de vias aéreas superiores: lavar as mãos regularmente.
Existe, ainda, outra medida simples, como o não compartilhamento de utensílios domésticos – como copos, pratos e talheres – quando um integrante da família estiver gripado. Para os quadros de rinossinusite, é fundamental lavar o nariz com soro fisiológico ou solução salina, que ajuda a desobstruir as vias e a diminuir a possibilidade de infecção. As crianças costumam ser mais suscetíveis às doenças respiratórias, mas é preciso estar atento ao uso indiscriminado de antibióticos.
Coração
Os cuidados com o coração também são necessários nessa época de frio. A alimentação pesada, a maior probabilidade de abandono dos exercícios físicos e até mesmo uma gripe, favorecem as doenças do coração. Especialistas dizem que as mortes por enfarte do miocárdio aumentam 30% durante o inverno, segundo estudos feitos em todo o mundo há pelo menos 50 anos.
O frio também pode ser responsável pela contração dos vasos sanguíneos, de acordo com estudos realizados em hospitais paulistas. Isso ocorre porque os receptores nervosos da pele estimulam a liberação dos hormônios adrenalina e noradrenalina, que tem como consequência o estreitamento dos canais de circulação do sangue.
No inverno, alimentos mais calóricos são consumidos como uma “necessidade para manter o corpo aquecido”. O problema, no entanto, é que essa prática vem associada a um menor ritmo de exercícios físicos. Por isso, a pessoa deve manter, no inverno, a frequência, o volume e a intensidade da atividade física costumeira.
Além dos cuidados de prevenção e avaliação médica, especialmente de quem tem histórico familiar ou tem hipertensão, é importante manter uma alimentação saudável, evitando excesso de gordura e sal.
Fonte: Agência Brasil
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