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Comissão de Políticas Urbanas debate Parque Tecnológico de Vitória
segunda-feira, 04 de dezembro de 2017

Confira a galeria de fotos aqui.

 

A Comissão de Políticas Urbanas da Câmara de Vitória (CMV), presidida pelo vereador Davi Esmael (PSB), realizou, nesta segunda-feira (04/12), a 5ª Reunião Extraordinária para debater temas relativos ao Plano Diretor Urbano (PDU) de Vitória. A reunião teve como tema o Parque Tecnológico de Vitória. Participaram da reunião representantes da iniciativa pública e privada, bem como entidades relacionadas ao tema e membros da sociedade civil.

 

No início do debate, o vereador Davi Esmael esclareceu que o tema da reunião foi definido em função da sugestão de moradores da região de Goiabeiras favoráveis à construção habitacional na região do Parque Tecnológico. "É importante esclarecer que ainda não chegou a essa Casa, na forma de protocolo, nenhuma solicitação nesse sentido, para que seja feita uma Emenda, o que é uma prerrogativa dos vereadores. Mas é um compromisso dos parlamentares levar todas as Emendas às audiências públicas que serão realizadas conforme o cronograma", explicou. O prazo limite de proposição de Emendas se encerra no dia 13 de dezembro".

 

O primeiro representante a se manifestar foi o empresário Marcello Siqueira, membro da Assespro, uma associação de empresas de base tecnológica, presente no Brasil como um todo, que possui uma regional no Espírito Santo.

 

“Há 26 anos existe em Goiabeiras uma ZPT, uma Zona do Parque Tecnológico. O interesse da cidade de criar um segmento na economia faz da ZPT a oportunidade que vitória tem hoje, mas já defasada. Muito se fala das empresas âncoras e vitória já perdeu uma, que atendia à Vale, e foi para o Parque Tecnológico de Recife. E pode perder outras, pois há muitos parques na Região Sudeste e na Região Sul. O nosso interesse é buscar economia criativa. Defendemos a posição de designar o local para empresas de tecnologia, mas essas empresas precisam de outras empresas de serviço no entorno, como shoppings, hotéis, restaurantes. E os moradores daquela região têm que entender que essa é uma tremenda valorização da área”, ressaltou Siqueira.

 

Na sequência, o vereador Davi Esmael falou de sua experiência conhecendo os Parques Tecnológicos da USP e São José dos Campos, em SP, embora não tenha obtido informação sobre o quanto se arrecada com tecnologia, mas o valor é expressivo, e aproveitou para conversar sobre a formatação da governança. Foi aconselhado a dar grande importância a esse aspecto, de forma que a governança possa ultrapassar os mandatos de prefeitos sem que se mude a mentalidade ao longo desse tempo e, por isso, deve se construída de forma plural.

 

Em seguida, o empresário Marcos Martins, que representa um movimento de startups, ocupou o púlpito. Também integrante da Assespro, abordou a história de centros de inovação dentro de parques tecnológicos e as inúmeras questões que envolvem o tema. A área de Vitória possui três glebas, sendo que a área 1 será de grande utilização para o Ifes, a Ufes, a área de Educação. A área 2 é onde está sendo construído o Centro de Inovação, parte em propriedade privada, e a área 3 que pertence a um grupo de proprietários.

 

“Há muitos aspectos para serem decididos sobre as áreas que, acreditamos, pela governança do parque, serão resolvidos pela Prefeitura e pelos demais órgãos que possam estar ajudando a gente nesse contexto”, disse Marcos Martins. "É a única área que podemos aproveitar em Vitória de forma produtiva, de forma respeitosa ao meio ambiente e que nos permita mudar nossa matriz econômica", acrescentou. Ele lembrou também que Vitória tem hoje dependência de uma grande empresa que tem recurso finito, não deve passar de 30 anos. "É importante pensar nisso, quando se for pensar em moradia nesta região, pois ela é a que pode oferecer uma nova opção econômica para a Capital", concluiu.

 

O embaixador da CDV, José Vicente, também abordou a questão da governança, que considera extremamente representativa, uma vez que engloba os atores fundamentais da equação. Ele foi questionado pelo vereador Davi Esmael pela ausência da representação da comunidade. "A idéia da governança tem que ser trabalhada, evidentemente. Mas o Parque Tecnológico ainda tem que ser definido. E precisa contar com opiniões de uma série de setores. O que os senhores estão fazendo aqui é muito importante. A vocação da governança é ser um conselho diretor de um Parque Tecnológico, mas é preciso definir o que a sociedade capixaba deseja para definir o que de fato será feito. O Centro de Inovação é a única coisa palpável que cabe à CDV desenvolver", disse o embaixador.

 

Vários temas, numa grande gama de informações, fizeram parte da reunião, que no final contou com os depoimentos dos vereadores presentes: Cleber Felix (PP), Dalto Neves (PTB), Mazinho dos Anjos (PSD) e Wanderson Marinho (PSC), que expuseram seu cuidado para que esse PDU seja construído de forma amplamente transparente e democrática, sobre o projeto protocolado pela PMV e os prazos definidos, que ainda estão em aberto, para oferecer o melhor possível à sociedade. A próxima reunião está marcada para esta terça-feira (05/12), às 19 horas.

 

Texto: Mágda Carvalho

 

 

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