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Câmara debate vantagens sociais das hortas urbanas comunitárias
sexta-feira, 15 de junho de 2018

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Promover a integração dos moradores de Vitória e incentivar a criação de hortas urbanas orgânicas e comunitárias em terrenos baldios, pontos viciados de lixo ou em parques urbanos de Vitória, foram os objetivos da Audiência Pública realizada nesta sexta-feira (15/06), na Câmara de Vitória, por meio da vereadora Neuzinha de Oliveira (PSDB).

 

"Nosso objetivo é incentivar essas iniciativas que trazem tantos benefícios para Vitória, como já constatei em Consolação e no Jaburu, e é uma honra poder contribuir com essas novas ideias que surgem para as comunidades", disse Neuzinha.

 

Após a exibição de um vídeo sobre as hortas comunitárias de Vitória, os participantes da Audiência acompanharam uma exposição da responsável técnica do Programa Práticas Integrativas Complementares da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Henriqueta Sacramento, parceira da Audiência. Ela abordou o tema "Objetivos, avanços e desafios do Programa Hortas Urbanas Comunitárias no Município de Vitória".

 

Ela explicou que o projeto surgiu em 2015, por convite do prefeito, com foco na segurança alimentar e nutricional. "Já tínhamos um projeto de plantas medicinais e a ideia foi unir as duas propostas como forma de implementar a saúde e cumprir uma meta do PPA. A primeira horta foi inaugurada em São Pedro, em 2016", explicou Henriqueta.

 

Para desenvolver o projeto, a equipe buscou inspiração em exemplos de outros estados e do mundo e constatou a importância de criar uma rede de solidariedade para compartilhar a produção do alimento, criar esse espaço de troca, que são as hortas, investir na saúde e no bem-estar social. Isso só foi possível graças ao Comitê Rede Saudável, que reúne secretarias, instituições e comunidades com o objetivo de desenvolver uma metodologia e impulsionar a criação do programa.

 

"As hortas comunitárias urbanas representam uma melhoria de condição de vida, de erradicação de lixo, de criação de espaços saudáveis e produção de alimentos orgânicos. Fazemos isso pensando no nosso futuro, nas nossas crianças, que amam estar nas hortas", disse Henriqueta.

 

Segundo ela, o projeto hoje já se tornou um Programa, que tem como meta criar 16 hortas urbanas comunitárias até 2020. "Acreditamos que podemos superar essa meta, porque inicialmente nós procurávamos as comunidades, mas agora as comunidades já nos procuram. Esse ano inauguramos três hortas, e temos duas comunidades interessadas", disse a representante da Semus.

 

Um dos principais objetivos do Programa é empoderar as comunidades. A rede participa com informações técnicas, um curso teórico-prático chamado Horta da Saúde, com carga horária de 30 horas. Também dá apoio com acompanhamento periódico e oficinas. Mas são as comunidades que se responsabilizam pela manutenção das hortas.

 

Entre os principais desafios do Programa, Henriqueta citou a necessidade de envolver um número maior de secretarias, e instituições, como a Secretaria Estadual de Agricultura, Idaf, Incaper e Federação de Agricultura, entre outros, para ampliar o trabalho que vem sendo realizado. "Necessitamos transformar isso numa política pública e da intersetorialidade para que haja desenvolvimento".

 

Na sequência, a promotora de justiça Sandra Lengruber da Silva, que representa o Fórum de Combate ao Impacto do Uso dos Agrotóxicos e Transgênicos, criado no ano passado, abordou a importância do trabalho de segurança alimentar e explicou as várias iniciativas que estão sendo desenvolvidas pelo órgão para zelar pela saúde da população, que ela definiu como um trabalho de vanguarda. "O Fórum não existe para tratar apenas de assuntos criminais", disse ela. "Nós trabalhamos em duas linhas: incentivo aos alimentos orgânicos e a utilização correta dos agrotóxicos", ressaltou.

 

Também participaram da Audiência, na Mesa de Trabalhos, o representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), Flávio do Nascimento Coelho, e a presidente do Conselho Popular de Vitória (CPV), Graciete de Souza.


 

Texto: Mágda Carvalho

 

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