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Programa “Vida no Trânsito em Vitória” é discutido na CMV
segunda-feira, 16 de julho de 2018

Confira a galeria de fotos aqui.

 

A Câmara de Vitória, por meio dos vereadores Fabrício Gandini (PPS) e Denninho Silva (PPS), realizou, nesta segunda-feira (16/07), uma Audiência Pública para debater o trânsito na cidade de Vitória. Na ocasião, foi apresentado o relatório Vida no Trânsito, que visa debater a violência, o número de acidentes e a redução do número de óbitos nas vias da Capital.

 

"O Comitê Gestor do Vida no Trânsito é extremamente importante para que possamos identificar as diversas causas que interferem diretamente sobre os nossos dados de violência no trânsito", disse Gandini. "A ideia aqui hoje é dar luz a esse relatório que foi feito por uma equipe multidisciplinar e é muito importante para fazer esse diagnóstico e reduzir essa violência". O vereador Denninho Silva (PPS) elogiou o vereador Gandini pela iniciativa. "Não podemos continuar com um alto índice de óbitos por causa da violência no trânsito", afirmou.

 

O secretário de Gestão, Planejamento e Comunicação (SEGES), Vander Borges, agradeceu a oportunidade oferecida pela Câmara de Vitória para o diálogo sobre o tema. "Esse é o nosso modelo de gestão compartilhada que envolve todas as secretarias para enfrentar esse desafio, que não é competência apenas de uma pasta. E o nosso maior desafio é que esse relatório efetivamente seja usado como política pública para reduzir os índices de acidentes e óbitos em Vitória", disse ele.

 

O secretário de Segurança Urbana (SEMSU), Fronzio Calheira, ressaltou que o combate aos acidentes está alicerçado a três pilares: educação, engenharia de trânsito e a presença da Guarda Municipal. "É um tema que requer medidas preventivas e medidas repressivas. Ou seja, o caminho para um trânsito mais humano é a educação, a engenharia de trânsito e a fiscalização", explicou.

 

A representante da Secretaria Municipal de Saúde (SEME), a subsecretária Jacira dos Anjos Pereira, lembrou que o Brasil é um dos dez países mais violentos do mundo no trânsito. "Vitória não chama a atenção enquanto perfil epidemiológico, mas tem que atuar. E o Ministério da Saúde tem todo o interesse em que isso dê certo. Esse relatório é o primeiro de muitos, e é um projeto da cidade, que abraçou o projeto Vida no Trânsito", relatou.

 

O vereador Fabrício Gandini acrescentou que teve oportunidade de conhecer o relatório e comentou que, quando se propõe o uso de radar ou de alguma iniciativa para enfrentar a violência do trânsito na cidade, são criados mitos, como a indústria da multa. "Esse relatório vem com a intenção de colocar o radar onde tem que colocar, e para que se faça uma intervenção onde ela tem que ser feita", explicou.

 

Em seguida, houve a apresentação do Relatório de Acidentes de Trânsito, feito pelo coordenador do Observatório de Vitória, Alberto Salume, que de forma sucinta concentrou e relatou as informações mais importantes do robusto relatório. "Nosso trabalho envolve sete secretarias: SEGES, SEMUS, SEME, SETRAN, SEDEC, SEMMAM, e SEMSU e outros parceiros", disse Alberto. O relatório também inclui um plano de metas, que não são metas vazias. Um exemplo é a meta 3, que é a redução do número de óbitos. Então, tem sido feito todo um levantamento de dados, capitaneado pela SEGES, no qual é possível constatar fatores como o crescimento da frota de veículos. "Em uma década houve mais de 80% de aumento da frota, considerando a participação de toda Grande Vitória", informou.

 

Segundo  Alberto, para atingir objetivos do Comitê é preciso ter clareza nos dados, um trabalho que está sendo sistematizado através do cruzamento de vários bancos de dados, que geraram 37 recomendações. Entre os dados do Ciodes, por exemplo, foram registrados, em 2017,  6.147 ocorrências (incluindo as sem vítimas), números que ainda precisam ser aprimorados. As principais vias onde ocorrem acidentes são a Fernando Ferrari, a Dante Michelini e a Nossa Senhora da Penha. O número de óbitos registrado nas vias de Vitória foi 36. A maioria decorreu de colisões, seguidos de atropelamentos. "A Fernando Ferrari prevalece na frente, com 6 óbitos. E no geral, as principais vítimas são os pedestres idosos e os jovens", acrescentou.

 

Depois ele citou uma série de indicadores utilizados para obter o número de óbitos, e as causas dessas mortes, pois são esses fatores que permitirão a formulação de políticas públicas. "Uma proposta é a Educação Para o Trânsito. Outra é o trabalho de TI, que permitirá registrar as circunstâncias do acidente, utilizando o smartphone, que pode fotografar o local, registrar inclusive o clima, e oferecer dados mais fidedignos. É um sistema que vai ser usado pelos agentes de trânsito de Vitória e permitirá coletar dados que permitirão políticas públicas realmente eficientes", finalizou.

 

Após a exposição, o vereador Denninho Silva lembrou que os quinze vereadores de Vitória fizeram indicação do uso de radar em várias avenidas. "Acompanho esse debate há muitos anos. Perdi muitos amigos na Fernando Ferrari, que virou um corredor da morte. O cidadão só respeita o excesso de velocidade se souber que há um radar que vai multá-lo", afirmou.

 

Denninho acrescentou que só será multado quem não respeitar o limite de velocidade e citou o caso da munícipe Cláudia Rocha Bastos, presente na Audiência, que perdeu o marido recentemente na Fernando Ferrari por atropelamento.

 

A representante da Secretaria Estadual de Saúde elogiou o trabalho desenvolvido pelo município. "É nosso objetivo estimular novas iniciativas como essa, porque cada vida é importante. Sentimos muito as mortes que não puderam ser evitadas", disse Edileuza Gomes.

 

Encerrando o evento, o secretário de Segurança Urbana, Fronzio Calheira,  afirmou que essa Audiência é importante para o enfrentamento do problema. "É muito importante ver a Câmara discutindo esse tema e temos certeza que isso ajudará a Administração a tomar medidas que são realmente necessárias", ressaltou.

 

Estiveram presentes o vereador Cleber Felix (PROG); a subsecretária da SEME, Sueli Mattos; a gerente de Educação para o Trânsito (SETRAN), Adriana Zaganelli; a subsecretária da SEDEC, Clemir Regina; e várias outras autoridades.

 

Texto: Mágda Carvalho

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