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Porta a Porta e integração dos ônibus são debatidos pela Comissão de Mobilidade
terça-feira, 11 de dezembro de 2018

 

A Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara de Vitória, presidida pelo vereador Denninho Silva (PPS), reunida em reunião extraordinária nesta terça-feira (11/12), debateu dois temas importantes sobre o transporte público da Capital: a necessidade da integração dos sistemas municipal e estadual (Transcol) e o Programa Porta a Porta. Participaram os representantes do Setpes Maurici Rocha e Marcos Dias, e a subsecretária municipal de Transportes, Leila Casagrande, representando a Setran.

 

O vereador Davi Esmael (PSB), membro da Comissão, iniciou o debate citando as constantes queixas dos passageiros de Vitória em tópicos como pontualidade, conforto e segurança. "O sentimento é que o número de ônibus foi reduzido e tivemos a informação que uma linha que atende o bairro de Jardim Camburi foi retirada. Gostaríamos de saber o que está acontecendo e como a integração vai impactar no trabalho das empresas", disse o vereador.

 

Marcos Dias, da Setpes, representante patronal, explicou que o transporte municipal sofreu uma queda de 40% no número de usuários desde 2014, em função da sobreposição de serviços com o Transcol e também pela concorrência com os aplicativos. "Acreditamos que a integração com o Transcol será a solução para o problema que atravessamos", afirmou.

 

Maurici Rocha explicou que a sobreposição de linhas do Transcol com as linhas municipais é o principal problema, porque a diferença nos valores é de apenas R$ 0,05. "O problema é que o Transcol tem um subsídio de 60%, então, para os empresários a diferença é muito grande. Hoje, a maior parte dos usuários do sistema municipal é de estudantes ou passageiros com gratuidade. O passageiro pagante, na maior parte, foi deslocado para o sistema Transcol", explicou a representante do Setpes. Quanto à linha a qual o vereador se referiu, Maurici afirmou, inicialmente, que não houve redução de frota em 2018 e que ela é exatamente a mesma de 2017.

 

"O que houve foi que a linha 241, que havia recebido desvio para poder atender ao Aeroporto, em função das mudanças no trânsito, passou a circular num percurso atendido por outras linhas, tornando-se um trecho 'morto', o que foi registrado em pesquisa pela Setran. Isto é, não havia passageiro subindo ou descendo. Então, para não prejudicar o passageiro originário, houve a alteração", explicou Maurici Rocha.

 

O vereador Denninho Silva contestou a informação, dizendo que inúmeros passageiros na região de Goiabeiras precisam da linha 241, que é a única que fazia o referido percurso. E pleiteou também que as empresas fizessem um estudo para que uma linha, preferencialmente a 212, ou outra, mudasse o seu trajeto para atender o Aeroporto.

 

O vereador Davi Esmael perguntou também se é verdade que o sistema municipal está fadado a acabar. "O sistema já está em colapso", garantiu Marcos Dias. “As empresas, o município e a justiça estão discutindo a integração. As empresas só não pararam porque precisam continuar rolando o seu fluxo de caixa. Uma forma de integração é a única maneira de manter serviço municipal". Diase não soube dizer se as empresas que hoje atuam em Vitória (Tabuazeiro, Unimar e Grande Vitória) continuarão atuando, mas afirmou que a folha de empregados terá que ser assumida, em grande parte, pelo sistema Transcol.

 

Sobre a integração, a subsecretária Leila Casagrande informou que não houve avanço nas negociações entre Estado e Município, em função do processo eleitoral. "O parecer da Procuradoria Geral do Estado foi favorável à integração e eu creio que não haverá problemas do ponto legal. Também já começaram os entendimentos com a equipe de transição do novo governo estadual e a expectativa é que as negociações continuem a partir de janeiro", explicou, ressaltando, entretanto, que sob o aspecto operacional o processo não é tão simples e a solução será obtida em médio prazo.

 

Porta a Porta

O segundo ponto da pauta foram críticas à oferta de serviços do programa Porta a Porta, que atende a locomoção de pessoas com deficiência na Capital. Segundo a subsecretária, parte do atendimento ficou prejudicada durante alguns dias, em função de problemas com a empresa que presta o serviço. "O problema já foi solucionado e a empresa com a qual temos contrato já comprou três novos veículos com elevador. Então, desde a semana passada, o problema está regularizado, com 100% do atendimento normalizado, inclusive, com carros reserva para atender a todos", destacou Leila Casagrande.

 

A subsecretária da Setran garantiu também que não há lista de espera para o serviço e que, a partir de 2019, todos os veículos passarão a contar com elevador, ar condicionado e espaço para os acompanhantes. Ela explicou também que o serviço não está contemplado pelas empresas permissionárias do transporte coletivo, por entendimento da Procuradoria Municipal. "Ainda recebemos reclamação de usuários, mas atendemos 100% das pessoas de 4h às 24 horas, sábados, domingos e feriados. Só pedimos que, nos casos em que as viagem precisem ser canceladas, isso ocorra com um dia de antecedência, quando fazemos a programação, para que possamos melhorar o atendimento. O Porta a Porta está completando 18 anos sem recusa de atendimento", afirmou a subsecretária.

 

Respondendo a um questionamento do vereador Cleber Felix (PROG), a subsecretária explicou também que problemas que envolvam atraso de ônibus ou maus tratos a usuários devem ser encaminhados, com brevidade, através do 156, com os dados de linha e horário, pois os veículos possuem câmeras com registros internos e externos (para os casos de motoristas que não param para os passageiros nos pontos). "As câmeras comprovam as queixas. É inadmissível que esses casos ocorram e há motoristas que perdem o emprego por causa disso. Mas as imagens não ficam muito tempo no sistema, então a denúncia deve ser feita o mais rápido possível", explicou. A próxima reunião da Comissão de Acessibilidade ocorrerá no dia 20 de dezembro.

 

 

   Texto: Mágda Carvalho

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