A Frente Parlamentar de Enfrentamento à Situação de Rua, conduzida pelo vereador Roberto Martins (PTB), recebeu, nesta sexta-feira (26/04), a Sra. Flaviane Cristina Oliveira Ferreira Delanos, mestre em Política Social pela Ufes e servidora do Centro de Acolhimento da Subsecretaria de Política de Drogas da Secretaria Estadual de Direitos Humanos para uma palestra sobre o trabalho que vem sendo realizado no setor.
Também estiveram presentes a procuradora estadual Drª. Célia Vaz, as adictas em tratamento Eloisa Alves (Escola da Vida) e Mirian Amaro (Centro POP) e vários outros representantes da frente. Em sua palestra, voltada específicamente para a política de drogas da gestão estadual, a Sra. Flaviane Cristina Oliveira Ferreira Delanos explicou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Centro de Acolhimento Rede, que funciona de segunda a sexta, no Centro de Vitória, das 8h às 17 horas, na Praça 8, ao lado do Escritório Social, em frente à Codesa, e possui um call center 0 800 028 1028. Atualmente ainda não há plantão nos finais de semana.
"O Centro de Acolhimento atende tanto os dependentes quanto seus familiares de todo o Espírito Santo", explicou Flaviane, que trabalha no local desde 2017. "Nessa nova gestão estamos em fase de reformulação da política, a fim de ampliar, fortalecer e implementar outras frentes como a prevenção, a reinserção social, a articulação da rede, a pesquisa e capacitação. Nosso objetivo é fortalecer essa linha de trabalho e acompanhar os assistidos de forma ampliada".
O Centro funciona, de acordo com a política estadual sobre drogas do Estado, com uma visão multidisciplinar e faz interfaces com várias politicas, de acordo com a demanda, trabalhando de forma articulada com a rede. O fluxo de atendimento conta com assistente social, psicólogo, médico, técnico de enfermagem e conselheiro terapêutico. Este conselheiro um dependente químico em tratamento que é muito importante na equipe, pois faz uma abordagem utilizando uma linguagem mais próxima do usuário do serviço. Esta equipe multiprofissional realiza avaliação da demanda e encaminha para uma modalidade de tratamento, respeitando a voluntariedade das pessoas que buscam o serviço.
O Centro de Acolhimento oferece atendimento ambulatorial, grupos terapêuticos, internação em hospitais para desintoxicação quando necessário, atendimento para a família, acolhimento em Comunidades Terapêuticas. Hoje o Estado possui cinco comunidades terapêuticas credenciadas, explicou a especialista.
O atendimento à família, segundo ela, não pode ser negligenciado. Muitas pessoas, que enfrentam transtornos em decorrência do uso de álcool e outras drogas, buscam cuidado e tratamento depois que a família passa a se cuidar. Os profissionais que trabalham no call center também possuem uma escuta qualificada. Existe também uma parceria com o Iases e com a Defensoria Pública.
"Nosso foco agora é avançar em ações para além do cuidado e tratamentos", disse Flaviane. Outro alerta importante, feito por todos os presentes, é a importância de não confundir os usuários domiciliados, que vão para a rua fazer uso da droga e depois voltam para as suas casas, e as pessoas em situação de rua, muitas vezes famílias, vitimadas pela situação financeira, que na maioria das vezes não faz uso de drogas.
Texto: Mágda Carvalho
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