A Comissão de Desburocratização e Empreendedorimo da Câmara de Vitória recebeu, nesta segunda-feira (24/06), o presidente da Associação de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv), Lúcio Heleno Barbosa dos Santos, que deu uma palestra sobre o funcionamento da entidade. A Amariv, que atua sob o regime de economia solidária, começou informalmente suas atividades em 2006. A reunião foi presidida pelo vereador Davi Esmael (PSB). Estiveram presentes os vereadores Leonil (PSB) e Luiz Paulo Amorim (PV).
A Amariv foi criada visando a proteção dos catadores e sua inclusão em políticas sociais. Inicialmente foi necessário distinguir os catadores de papel em situação de rua dos catadores que se organizavam no movimento. A partir de 2007 o movimento organizado passou a ocupar um galpão em Itararé, onde funcionou por 12 anos, e agora está de mudança para Moacir Cypreste (ao lado o Sambão do Povo), onde a nova sede já recebeu a primeira visita do Corpo de Bombeiros.
No início de sua palestra, Lúcio Heleno discorreu sobre o conceito de economia solidária, surgido ha Inglaterra. No século XIX, e que se expandiu pelo mundo, ganhando força no Brasil com a virada do terceiro milênio. "As bases do movimento são a organização social e democrática dos meios de produção, de forma coletiva, buscando o bem-estar dos integrantes, o respeito ao meio ambiente e o lucro igualitário", disse ele. A coleta de materiais recicláveis beneficia catadores e catadoras com renda e trabalho e também contribui para o meio ambiente: “todo lixo seco recolhido na cidade de Vitória, que seria destinado aos aterros, é selecionado e separado nas associações para posterior reciclagem.
Sobre a importância da economia solidária, o representante da Amariv destacou que, graças à coleta seletiva de papel, no período de 2008 a 2017 de 252 mil árvores deixaram de ser cortadas no Espírito Santo.
"A preocupação com o ser humano e com o meio ambiente são referências na economia solidária e na Amariv, onde inclusive incentivamos os cuidados com a saúde dos catadores e com o valor da aprendizagem, por meio do EJA. Atualmente temos um associado estudando Direito e outro Meio Ambiente", afirmou. "Temos preocupação com a diversidade, o empoderamento, a volorização do saber, a justiça social no trabalho", ressaltou Lúcio Heleno.
Texto: Mágda Carvalho
Fotos: Mariana Duarte
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