A Comissão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Vitória (CMV), por meio do vereador e presidente da Comissão, Leonil (PPS), realizou na manhã desta quinta-feira (10/10), uma reunião para apresentar o Balanço dos Cineclubes de Vitória e do Espírito Santo.
Responsável em falar sobre o balanço, a presidente da Organização dos Cineclubes Capixabas (Occa), Lara Toledo, iniciou destacando a importância do cinema para a construção social. "O que motiva a criação do cineclube é o desejo do conhecimento do meio social. O filme é a expressão do conhecimento. Dentro de um cineclube é exibido o filme e depois é dialogado sobre o que foi assistido. A nossa expectativa é que a partir desse encontro possamos avançar no desenvolvimento cultural de Vitória e do Espírito Santo", discorreu Lara.
Outro assunto discutido foi sobre a Lei Federal 13.006, de junho de 2014, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e obriga a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica, por no mínimo 2 (duas) horas mensais. Tal Lei foi cobrada por Lara sobre sua execução. "É preciso ampliar as janelas (telas de exibição) de produções nacionais em nosso Estado. O cinema é o reflexo da nossa cultura e do nosso povo, então qual o motivo de consumimos apenas o que é de fora?", questionou Lara.
O professor do Cineclube e Educação, Nathan Barreto, abordou o assunto de sua pesquisa de mestrado, que traz os movimentos que acontecem dentro do ambiente escolar. "O objetivo é colocar a força potente do cinema no ambiente de ensino, como componente curricular. O cinema é a proliferaçao de ideias criativas", defendeu.
O estudante de jornalismo, Mateus Muniz, que já produziu seis filmes, contou que o cineclube é transformador. "Transforma as pessoas, faz com que a gente enxegue o outro de outra forma, com respeito".
O professor de Filosofia, Jessé Paixão, fala que o cineclubismo tem uma força potente e que precisa ser enaltecida. "A experiência no cineclubismo vem da adolescência em minha vida, foi muito relavante e importante para minha formação. E hoje ele contribui dentro dos ambientes escolares, como um espaço para pessoas dialogarem, um encontro das diversidades", frisou. Ele ressaltou ainda que o cineclube já auxillou em denúncias de práticas racistas, homofóbicas e machistas ocorridas dentro de ambientes escolares.
O vereador Leonil pontuou a necessidade de investimentos na área cultural do Estado. "Fico feliz em ouvi-lós mas, ao mesmo tempo, fico preocupado com a falta de atenção por parte das instituições públicas. É triste quando a gente liga a rádio, ou vai em eventos e não vemos Capixabas participando. Se a gente não falar da gente, os outros de fora não irão falar", reforçou o vereador.
A vereadora Neuzinha (PSDB) informou que Vitória já possui leis que pedem a presença de artistas Capixabas em todas as manifestações culturais.
A Comissão contou com a presença dos vereadores: Leonil (PPS), Neuzinha de Oliveira (PSDB) e Max da Mata (PSDB).
Texto: Nadine Alves
Fotos: Rhuan Alvarenga
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