"Depende de nós"
Ao longo das últimas décadas, temas envolvendo o meio ambiente têm freqüentado as mais diversas camadas sociais: dos fóruns globais envolvendo ONGs ligadas à causa e os órgãos governamentais, até o espaço da sala de aula que busca a conscientização das crianças na pré-escola. Projetos que visam um mundo melhor e qualidade de vida para todos ganharam a atenção de muitos que ainda não se preocupavam com a causa ambiental.
Progresso e preservação são termos antagônicos e de difícil conciliação. A exploração dos recursos naturais sempre foi condição para o desenvolvimento das sociedades modernas e, nessa relação do homem com o meio- ambiente, nosso papel ao longo da história tem sido o de predadores, parasitas que destroem o próprio meio em que vivem - lembrando que somos a única espécie capaz de tamanha estupidez e que ainda somos conhecidos por seres "racionais". As atrocidades cometidas contra a natureza se potencializaram com o advento da tecnologia e com o aumento populacional (em 1950 éramos 2,5 bilhões e hoje somos 6,5 bilhões de habitantes) . Se por um lado conseguimos o conforto de um lar aconchegante, água tratada e saneamento básico - sem os quais dificilmente haveria civilização - por outro, assistimos a depredação de nossa fauna e flora a níveis jamais vistos.
É imperativo buscarmos uma relação mais harmoniosa com o planeta. Ao invés de predatória, nossa convivência com a natureza deve se basear na simbiose: uma relação que traga vantagens para ambos os lados. Mesmo que às vezes nos esqueçamos, somos parte desse organismo que está sofrendo do mal causado pelo homem, e que, numa tentativa de cura, vai tentar expelir esse mal de qualquer maneira. Já estamos sofrendo as conseqüências dessa "desintoxicação" do planeta: mudanças climáticas, redução dos recursos hídricos, extinção de espécies animais e vegetais, ambientes inóspitos, entre outros fatores nocivos à nossa vida e a de outras espécies que compartilham o mundo conosco.
Atitudes conscientes para salvar o mundo em que vivemos estão ao alcance de todos. Não devemos esperar apenas medidas vindas de cima. Gestos simples como não jogar lixo nas ruas, evitar o desperdício, instruir nossas crianças quanto a responsabilidade de cuidar de nossa casa, o consumo consciente e principalmente, o respeito por toda e qualquer forma de vida, já somam muito para quitarmos a dívida com essa nave que é única, e que continua nos acolhendo apesar de tudo.
Vereador Fábio Lube (PDT)
Data de Publicação: segunda-feira, 22 de março de 2010
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