Água: responsabilidade de todos
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, o dia 22 de março de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Hoje, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Isto nos leva a momentos de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas em busca de respostas.
Atitudes devem ser tomadas pelo Governo para que a água esteja disponível para todos, porém, a responsabilidade deve ser dividida com cada um de nós na prática de mudanças diárias em nossos hábitos ao lidar com a água. Como engenheiro sanitarista e presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória tenho realizado inúmeras incursões na criação de leis de proteção ao meio ambiente, como o projeto de lei que instituiu a (coleta seletiva no município, o que cria parques, que combate à poluição atmosférica, além da criação da Lei 7.831, que trata da conservação e reuso da água em edificações.
Na prática, a idéia é implantar uma medida moderna e atualizada para o desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos. A implantação dessas ações para a otimização do consumo de água busca um menor consumo possível para a realização das mesmas atividades, garantindo-se a qualidade da água fornecida e o bom desempenho destas atividades.
Nossas ações também alcançaram as crianças. Elaboramos uma cartilha chamada Turma do Mael, distribuída a alunos da rede pública municipal, com foco no consumo sustentável. A cartilha contém informações, servindo como guia didático de atividades educativas para fomentar e disseminar a promoção do consumo sustentável.
No entanto, todas estas medidas não trarão resultados satisfatórios se os governos não investirem em saneamento. Atualmente 2,6 bilhões de pessoas vivem sem saneamento e à cada 20 segundos, uma criança morre em virtude da precariedade desse sistema. Estudiosos dizem que o saneamento foi o maior avanço médico desde 1840.
Nosso maior desafio, portanto é dotar as cidades de um saneamento eficiente, exigir que os municípios adotem um manejo adequado dos resíduos tóxicos, instalar sistemas de coleta seletiva e de estação para coleta e de estação para coleta de produtos tóxicos domiciliares, alem da necessidade do reuso da água.
*Esmael Almeida é engenheiro sanitarista e presidente da Comissão do Meio Ambiente da CMV.
Data de Publicação: quinta-feira, 22 de abril de 2010
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