O papel das entidades de bem-estar social

O Brasil é um país com grandes diversidades culturais e disparidades regionais, que refletem diretamente em seus estados e municípios. Esses fenômenos, iniciados há séculos, são responsáveis por gerar fortes distinções inclusive em cidades relativamente menores, como Vitória, capital que conta com mais de 80 bairros e população estimada em pouco mais de 320 mil habitantes. 

Com tantas disparidades é tão difícil quanto complicado conciliar os interesses das mais diversas áreas do município, e muitas vezes o Poder Público não consegue alcançar e atender a todos. Isto evidencia a importância das organizações não- governamentais como o Ateliê de Ideias, Instituto Goia, Femama, APAE, dentre muitas outras que atuam em áreas específicas de forma a auxiliar o Governo. 

O Ateliê de Ideias e o Instituto Goia, por exemplo, atuam junto à comunidade na geração de renda e profissionalização dos moradores. A APAE, por sua vez, proporciona maior atenção e atendimento às pessoas com deficiência e seus familiares. A Femama, Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, é entidade pioneira na campanha mundial “Outubro Rosa”, pela prevenção e luta contra o câncer de mama, em evidência neste mês. 

Essas entidades são essenciais em sociedades como a nossa, e devem ser reconhecidas pelo Governo e, também, pela própria sociedade, seja por meio de apoio institucional, administrativo ou financeiro, para sua sustentação e crescimento. Quanto maior o reconhecimento, mais abrangentes podem ser as ações, o que beneficia tanto o Governo quanto a sociedade, ultrapassando a esfera daqueles que são diretamente atendidos.

Sérgio Magalhães (Serjão/PSB) Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Cidadania e Direitos Humanos

 

Data de Publicação: segunda-feira, 11 de outubro de 2010