Sacerdócio político e bem-estar social

 

A comunidade expressa satisfação, saúde, participação, bem estar e educação, quando políticos de valor imbuídos dos direitos humanos se dispõem à vida pública.

 

Enquanto vereadora apresentei vários Projetos de Lei com foco na assistência à mulher, ao idoso, à pessoa com deficiência, além de priorizar as questões da saúde e educação. Atuo na presidência da Comissão de Saúde e represento o Parlamento Municipal no Conselho Municipal da Mulher, Conselho Municipal do Idoso e no Conselho Municipal de Saúde.

 

Gosto de estar no ambiente da Comunidade, porque nela, conheço a real necessidade da população e obtenho opiniões, que formam o referencial das nossas propostas legislativas.Nessa força e unidade, pequenas e pioneiras conquistas devem ser protegidas com coragem e dedicação.

 

Atualmente abraçamos a causa da mulher gestante. Esse tema chegou ao meu conhecimento através de demandas recebidas na  Comissão de Saúde; como muitas outras causas que acolhemos; relatava o sofrimento de uma pessoa para dar à luz e após o parto a tristeza em perder um filho, situação que resultou na incapacidade relativa da mulher dado o desgaste emocional e à desestruturação de uma família. Eis flagrante agressão institucional desferida à mulher, não falo da agressão que nos coloca no ranking de “feminicídio” no país com 9,4 homicídios a cada 100 mil mulheres, mas falo de uma violência velada.

 

Eu conheço essa história, e a trago para debate, pois acredito que podemos mudar com a luta pela implantação efetiva do processo do parto humanizado, no qual a mãe e o bebê são respeitados em quanto: seres físicos, psíquicos e espirituais.A defesa pelo respeito ao direito da mulher no momento do parto: a privacidade, ao seu limite natural, a segurança e ao conforto, com uma assistência humana e de qualidade aliada ao apoio da família; fomentará um ambiente político de atenção à gestante, em consequência a fiscalização efetiva nas normas existentes para que sejam garantidos os direitos da parturiente.

 

Outro desafio a ser enfrentado é como promover mudanças para reduzir os índices de episiotomia desnecessária; o procedimento em algumas situações provoca danos sexuais importantes, dor intensa, aumenta os riscos de incontinência urinária e fecal, e leva a frequentemente complicações infecciosas, problemas na cicatrização e deformidades; promovendo uma assistência ao parto menos agressiva.

 

O cumprimento do Parto Humanizado é uma luta nossa, nossa voz precisa ecoar em defesa dos direitos da mulher gestante, para construção de políticas e exercício efetivo das existentes em benefício da família brasileira.

 

O dia 28 de maio marca o Dia da Mobilização Nacional pela Saúde em todo o País, por isso, vamos nos reunir na Praça Costa Pereira em Vitória para chamar atenção do Poder Público para juntos lutarmos por essa causa pouco divulgada e desentendida pela sociedade, mas de muita importância para as mulheres que são mães ou ainda vão passar por esse momento.

 

Neuza de Oliveira (PSDB)

 

Data de Publicação: terça-feira, 23 de abril de 2013

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