Somos guerreiras, conseguimos administrar nosso tempo e equilibrar todas as responsabilidades nos papéis de mãe, esposa, profissional, estudante, chefes de família, enfim, simplesmente mulher.
De acordo com estatísticas, representamos 51,3% da população brasileira. Somos mulheres de diferentes classes sociais, credos, raças e etnias. Mesmo diante de conquistas, ainda há muito a ser feito.
Avançamos na criação, em estados e municípios, de órgãos que coordenam políticas públicas voltadas para mulheres. A Lei Maria da Penha contribui no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra mulheres seja ela de qual idade for.
Quando se fala em saúde, pensamos em prevenção contra doenças que afetam a cada ano mais mulheres. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer – Inca – o câncer de colo de útero é o terceiro tipo de doença mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 275 mil mulheres por ano. No Brasil, em 2012, foram registrados 17.540 novos casos. Por isso a importância da prevenção, com a vacinação das meninas ainda cedo.
No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mais uma vitória: o Sistema Único de Saúde passa a oferecer gratuitamente a vacina para meninas de 11 a 13 anos, em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o País.
Na história, nosso país já promoveu grandes mudanças, garantindo espaço às mulheres. No entanto, ainda é necessário avançar mais, principalmente quando falamos da inserção da mulher na política. Mesmo com representantes em todas as instâncias do cenário político, inclusive incluindo o cargo eletivo mais importante do País, lamentavelmente estamos muito aquém do número ideal. Precisamos nos unir para que as mulheres se envolvam cada vez mais, pois só assim teremos a possibilidade de reverter este quadro e lutar por igualdade.
Apesar de indicadores educacionais serem mais favoráveis às mulheres do que aos homens, as condições no mercado de trabalho ainda as prejudicam, tornando inferior sua presença em setores de maior remuneração.
Durante muito tempo o reconhecimento da mulher permaneceu desvalorizado, e cabe somente a nós mudarmos essa realidade. Hoje, apesar de todas as conquistas alcançadas, queremos e merecemos mais.
Um forte abraço a todas. E viva a mulher!
Data de Publicação: segunda-feira, 10 de março de 2014
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