Recentemente, a presidente Dilma Rousseff inaugurou um moderno complexo portuário em Cuba. Tomando gosto pela globalização, o governo federal também investiu o dinheiro do contribuinte brasileiro nos EUA com a aquisição da Refinaria de Pasadena.           

A Forma como o governo brasileiro negociou com Cuba ainda não é conhecida em seus detalhes, pois a questão é mantida em sigilo, ainda que indevido. Com a Petrobras, no entanto, é diferente. Não por gosto do governo do PT, mas por se tratar de companhia aberta com nações negociadas em Bolsa. O negócio em si é um escândalo: adquirir uma indústria que, além de sucateada, é incapaz de refinar o petróleo produzido no Brasil e que para lá seria enviado. A consequência: um prejuízo de mais de R$ 2,7 bilhões que será espetado nas costas dos brasileiros.

Contudo, o aspecto escandaloso desse negócio está também na nota escrita de próprio punho pela presidente, na qual reconhece que a decisão de comprar a refinaria de Pasadena foi feita com base em um relatório impreciso e falho. Ocorre que a pessoa responsável em grau máximo por tal decisão era ninguém menos do que a então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a própria Dilma.

É fato que todos sofremos as consequências da incompetência que grassa na administração federal petista. Mas os capixabas sofrem mais. O caso do Aeroporto de Vitória é emblemático.

Anunciadas com alarde no final de 2004, a ordem de serviço foi assinada no dia 24 de abril do ano seguinte, pelo então presidente Lula (PT), que prometeu a conclusão da obra para dezembro de 2007. Contudo, antes de vencer esse prazo a Infraero já anunciara que as obras estariam concluídas somente no segundo semestre do ano seguinte. Motivo: demora do governo federal em liberar recursos (leia-se: má vontade com o Espírito Santo).

Em 2008, o TCU determinou a paralisação das obras em razão de supostos desvios de verba pública e sobrepreço nos materiais, ou seja, incompetência do governo para elaborar projetos e fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos. Que tal uma nota sobre o aeroporto dos capixabas, caríssima presidente? 

Data de Publicação: segunda-feira, 05 de maio de 2014