Necessitamos entender uma coisa: as pessoas são aquilo que suas histórias de vida lhes proporcionaram e não apenas aquilo que elas próprias construíram dentro de si. Quando errarem com você, saiba usar a justiça com responsabilidade e sem violência. E seu desaforo, não o leve nem para sua casa, fique com ele dentro de você, dissolva-o. Não permita que seu orgulho, sua vaidade, tire a vida de alguém, tire a honra de alguém. Sua honra e sua vida irão juntas com as de quem tirar. Sejamos bons. Fale com Deus.

 

Atualmente, 30% dos crimes registrados em nosso Estado, são os chamados "crimes de proximidade". São atos de violência resultados de ciúmes, desentendimentos ocasionais, intolerância, possessividade, discussões no trânsito, no bar, numa festa, em casa. Um tiro, um golpe de faca, um ato violento praticado pelo orgulho e impaciência. A violência por nada.    

 

Este tipo de crime que vem aumentando a cada dia, está fora do alcance da polícia e não tem relação direta com causas sociais, tráfico de drogas, pobreza. São atos violentos resultados da falta de educação, de tolerância, de amor, de convívio familiar. Uma selvageria que começa a querer se tornar comum em nossa sociedade. Isso não pode acontecer! Não podemos aceitar e nem naturalizar este fenômeno, precisamos agir logo para neutralizar esta onda negativa e avassaladora. As pessoas precisam ser sensibilizadas e alertadas de que elas podem, um dia, ter que contar até 10, todos nós estamos sujeitos a passar por momentos que testarão nossa paciência, tolerância e capacidade de perdoar. Este exercício pode ser feito na sociedade, nas escolas, nas igrejas, nas associações de moradores, nos movimentos sociais e, principalmente dentro de casa com as famílias. Precisamos fortalecer a ideia de justiça sem violência.

Data de Publicação: segunda-feira, 14 de julho de 2014