Diariamente, milhões de bitucas são descartadas em ruas, praças, e em nossos rios urbanos, poluindo e sujando nossa cidade. Parte desse descarte inadequado, se da pela falta de coletores específicos para o resíduo e da ausência de políticas públicas. O descarte incorreto da bituca de cigarro prejudica o escoamento de água pluvial e estudos indicam que 25% dos incêndios que ocorrem no meio urbano são causados por bitucas de cigarro.

 

Segundo dados da ACTBR (Aliança de Controle ao Tabagismo no Brasil) são descartadas por dia aproximadamente 5 mil toneladas de bitucas de cigarro, no mundo.

 

Sem a opção adequada para descarte, muitos munícipes acabam se desfazendo das bitucas e filtros de cigarros nas vias públicas, contribuindo muito para a poluição dos lençóis freáticos, devido os componentes químicos contidos nos resíduos.

 

O descarte de bitucas nas ruas aumentou consideravelmente com a entrada em vigor da lei antifumo. Com a proibição de fumar em ambientes fechados, as ruas se encheram de bitucas de cigarros, que são levadas pelas chuvas aos rios e mananciais.

 

Existem meios de reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado e indiscriminado dos resíduos fumígeros nas ruas e equipamentos públicos de cidade, bem como, garantir maiores condições de asseio e conservação dos espaços públicos.

 

Com a implantação de lixeiras próprias para os filtros de cigarro, afixação de adesivos e outras medidas que poderiam ser posta em prática, como por exemplo, uma campanha nos semáforos de nossa cidade, orientado os motoristas fumantes a não lançarem bitucas no chão e distribuindo bituqueiras portáteis, os fumantes são convocados a mudarem seus hábitos.

 

Data de Publicação: segunda-feira, 28 de março de 2016