Apesar de ainda estar em processo de construção, o Turismo deve ser analisado de acordo com a ótica local e metropolitana. Enquanto atividade econômica, tem se consolidado como uma das mais importantes em nível mundial. Ainda que nem todos desfrutem das mesmas condições de fazer turismo, não deixa de ser uma necessidade fundamental do ser humano, devendo também ser impulsionado como atividade de inclusão social e direito de todos.
O turismo gera empregos e renda, contribui para o desenvolvimento regional, aproveita recursos renováveis, além de resgatar e conservar a cultura e história local. Para que a atividade exista é necessário que o conjunto de recursos naturais e culturais seja agregado aos equipamentos e serviços produzidos para sua consistência. Tudo isso, claro, de forma organizada e planejada para ofertar produtos turísticos mantendo a identidade ambiental e sociocultural da comunidade que recebe o turista.
Entretanto, para que o desenvolvimento racional da atividade turística seja gerado de forma a efetivá-la como sustentável é essencial que estejamos atentos a questões que envolvem, entre outros fatores, a compreensão dos impactos turísticos, a distribuição justa de custos e benefícios, a estimulação de negócios lucrativos e diversificação de economia e a intensificação da autoestima da população local.
Podemos olhar para o Turismo ou mesmo para outras áreas, como a Mobilidade e a Segurança, por exemplo, focando em um município? Podemos, mas precisamos ampliar o nosso ponto de vista se quisermos alcançar além dos nossos horizontes. É preciso interligar a Grande Vitória para resolver desafios ao desenvolvimento das potencialidades da região. Todos os atores envolvidos devem estar comprometidos com a sua efetivação em curto, médio e longo prazo, através de políticas públicas e ações consistentes, sem improvisações.
Vitória tem vocação natural para o Turismo, sobretudo o de Negócios e Eventos, e precisa alavancar também outros segmentos, estimulando também o Lazer e o Turismo Náutico. A capital tem muitos atrativos de lazer gratuitos para as famílias, sejam elas moradoras ou visitantes, como os parques, praças e praias. Entendendo a relevância destes espaços públicos consideramos pertinente trabalhar o diagnóstico dos parques municipais com o objetivo de oferecer melhorias nos serviços que são prestados aos seus usuários.
Acreditamos que seria uma importante iniciativa a iluminação de um monumento natural dentro da capital, a exemplo do que já acontece com o Morro do Penedo, localizado em Vila Velha. Temos em Vitória o pico Frei Leopardi, mais conhecido como Pedra dos Dois Olhos, um belíssimo cartãopostal, inclusive, avistado de Vila Velha e Serra. Para tanto, como vereador e presidente da Comissão de Cultura e Turismo da Câmara de Vitória, por meio de indicação à prefeitura, sugeri a instalação da iluminação noturna da Pedra dos Dois Olhos.
Imaginem os turistas que chegam de avião contemplando esta linda paisagem ou o encantamento gerado por tamanha beleza em diversos pontos da ilha. Ao ressaltar a máxima “uma cidade que é boa para o morador será boa para o turista” sabemos que ainda temos muito a caminhar, pois valorizar a nossa cultura, terra e gente é apenas o primeiro passo para um longa estrada.
Data de Publicação: segunda-feira, 27 de março de 2017
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