Vivemos em uma sociedade na qual muitos jovens têm pouco acesso a cultura, educação, lazer e até mesmo serviços básicos de saúde. A falta de oportunidades e de uma boa orientação muitas vezes leva essa juventude a escolher caminhos perigosos, alguns deles relacionados a drogas e criminalidade. O esporte, aliado a políticas públicas eficientes e transformadoras, pode ser um instrumento de inclusão social, de conscientização e promoção de cidadania.
O esporte pode transformar a vida de muitos jovens, estimulando a superação de barreiras e limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às diferenças. Quem pratica esporte tem a oportunidade de se tornar um cidadão melhor, pois a prática esportiva eleva a autoestima, gera consciência de disciplina e responsabilidade. O esportista treina para a vida, para exercer os seus direitos e compreender os seus deveres com disciplina e determinação, além de trazer benefícios ligados a saúde e bem estar.
Segundo o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Raí, o irmão do Sócrates, o esporte é uma das atividades nobres e é a mais barata em termos de custo e benefício.
Muitas vezes é por meio dos projetos sociais que o esporte chega nas comunidades carentes, exercendo muito bem o papel de fomentador. Os jovens participam das escolinhas no contraturno, são incentivados a permanecer na escola para que tenham o direito de participar das atividades esportivas e vivenciarem um ambiente saudável de amizade, companheirismo, comprometimento e disciplina.
Os benefícios são para todos os lados. Ganham os alunos dos projetos e ganham também os instrutores. Juntos, adquirem experiência de vida e a nobre oportunidade de fazer o bem.
No esporte brasileiro temos inúmeros exemplos de superação, inclusão social e sucesso. Temos a pivô da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo, uma jovem de 21 anos, ex-catadora de lixo. Outro exemplo é a judoca medalhista olímpica Rafaela Santos, atleta que veio de um projeto social de comunidade carente. Os atletas Isaquias e Erlon, medalhistas olímpicos, iniciaram a prática da canoagem por meio do programa Segundo Tempo, um projeto social do Ministério do Esporte. Temos tambem a jogadora de badminton Lohaynny Vicente, do projeto Miratus, na favela da Chacrinha, em Jacarepaguá (RJ).
Fomentar o esporte como forma de desenvolvimento da pessoa é uma tarefa de toda a sociedade. Ao poder público, cabe incentivar por meio de projetos governamentais e também fornecendo apoio aos projetos não governamentais, com foco na formação do jovem atleta de maneira ampla e não somente como um incentivo à conquista de medalhas e troféus. Cabe também às instituições de ensino promover o esporte nas mais diversas modalidades, de forma didática, pedagógica e inclusiva. Por fim, os pais também devem incentivar seus filhos, apresentando o esporte como um estilo de vida saudável e lúdico.
Vereador Duda Brasil
Data de Publicação: segunda-feira, 08 de maio de 2017
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