Até quando, Vitória?

O jornalista, escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues gostava de colar a alcunha de espírito de cão vira-lata aos brasileiros que valorizavam mais as coisas da Europa ou dos Estados Unidos que os valores daqui. Em minhas reflexões diárias tenho constatado que nós, capixabas, às vezes deixamos essa impressão. Trocando em miúdos, o que tem de capixaba que valoriza mais o que acontece no Rio de Janeiro e em Salvador do que em Vitória, não tem sido pouco.

 

Nós, políticos com mandato, temos muita responsabilidade nisto. Não vou nem citar sobre o futebol, porque infelizmente isso é uma realidade. Vou direto ao assunto. Por que o Mercado da Vila Rubim ainda não foi transformado em um ponto turístico? Por que não viraram realidades propostas levantadas de construir um mirante no Morro do Penedo com bondinho e elevador no Forte São João? Até quando o Centro de Vitória vai ficar com aquele aspecto de cidade abandonada? Por que até hoje o Sambão do Povo não foi transformado em ponto cultural e turístico? Há anos se debate sobre estes assuntos, mas somente em época eleitoral. Depois cai no esquecimento.

 

O partido Verde tem como base de seu pensamento a humanização das cidades. Vitória, no passado, competia com cidades do mesmo porte como Maceió, Aracaju, Natal, Campo Grande, Belém e Florianópolis. Na região Sudeste, cidades como São Paulo e Belo Horizonte não desfrutam de praias. O Rio de Janeiro, mesmo sendo a Cidade Maravilhosa, também apresenta índices de violência alarmantes. A capital capixaba oferece todas as condições de vir a ser uma cidade modelo neste novo século. Além de ser uma cidade charmosa, boa de se viver e criar nossos filhos e netos, sonho em ver Vitória ser transformada em uma cidade modelo para a região Sudeste e para o Brasil.

 

Para isso acontecer é preciso humanizá-la, oferecer condições de lazer àqueles que visitam nossa cidade. A abordagem deste tema tem como causa a preocupação em ampliar a oferta de lazer voltada ao novo nicho de público, que é a terceira idade. Vamos pensar neste propósito e arregaçar as mangas para tornar essa ideia em realidade. Até quando, Vitória? A cidade tem pressa.

 

Luiz Paulo Amorim (PV)

Data de Publicação: terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

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