Quando observamos alguns que insistem em criticar a atuação da nossa Polícia Militar, realmente percebemos que estamos em uma sociedade de valores invertidos. Certa vez nos deparamos com um artigo que dizia que o preço de uma sociedade que não dá o devido valor àqueles que arriscam suas próprias vidas para salvar as de desconhecidos é a falta de liberdade. Criticar a polícia é fácil. Agora perguntamos: Qual é o outro profissional que coloca a sua vida em risco para proteger a vida de outro? Que faz o que a Polícia faz nas ruas diariamente, recebendo tão pouco em retorno, seja em remuneração ou reconhecimento da própria realidade em que ela está inserida?
O criminoso se sente à vontade para praticar crimes, pois tem quase a completa certeza da impunidade, logo, vale o risco.
Quando a nossa Polícia Militar prende então um menor é ainda pior. Muitas vezes, antes mesmo do fim da ocorrência, os menores vão embora da delegacia na frente do Policial e são “entregues” às suas mães. Como fica o motivacional desse policial? Não adianta dar murro em ponta de faca. Matando um leão por dia, a polícia sozinha não vai reduzir o índice de criminalidade. Manter o marginal preso ajuda também na elucidação de casos, pois as testemunhas se sentem mais seguras para denunciar esses bandidos.
E o pior é quando percebemos o desfecho que algumas situações, onde o policial militar utiliza os recursos que estão ao seu alcance para fazer valer a lei e proteger a sociedade. Ao menor sinal de controversa no julgamento do desfecho de uma operação a própria a sociedade identifica primeiro erro como sendo da polícia. E não o que de fato teria dado origem, como na questão social, por exemplo, o que levam a atribuir responsabilidades a polícia e quando o erro é do bandido que está solto.
Como bem costuma afirmar o nosso atual Comandante Geral da nossa Polícia Militar, um dos servidores públicos mais respeitados desse país, Coronel Alexandre Ramalho, “Ser criminoso no Brasil está virando uma profissão. O indivíduo está se preparando para aquele ato. Ele vai na certeza da impunidade.” Estamos diante de um país com uma legislação penal muito permissiva e isso é conhecido pelo marginal. Nesse cenário, temos o policial militar matando um leão por dia nas ruas. Na linguagem popular, a polícia está enxugando gelo. A polícia prende, mas o indivíduo ou é solto na porta da delegacia ou na audiência de custódia sob alegação da questão social, amparado em uma legislação penal da década de 1940.
Ninguém fala do stress pós operação que policial militar sofre. Precisamos enaltecer a ação do policial, pela coragem de ir ao encontro do perigo. Importante que a sociedade reconheça e abrace o trabalho da nossa polícia militar.
Esse é um ano decisivo. Estamos diante de um novo cenário eleitoral e precisamos conhecer as bandeiras defendidas pelos postulantes ao nosso congresso federal, nossos deputados federais e senadores, para cobrarmos definitivamente que a reforma da legislação penal seja colocada como uma das prioridades desse país.
Nosso mandato estará sempre à disposição da nossa Polícia Militar. Deixamos aqui toda nossa deferência à nossa Polícia Militar do Estado do Espírito Santo. Uma instituição com 183 anos de relevantes serviços prestados à nossa sociedade. Contem sempre com nosso apoio. Todo nosso respeito e apoio incondicional aos nossos heróis de farda!
Vereador Denninho Silva (PPS)
Data de Publicação: sexta-feira, 15 de junho de 2018
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