A contaminação por Coronavírus, em lugares fechados e frequentados por número de
pessoas superior ao indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é um fato
incontestável. Objetivando combater a propagação do vírus letal, fiz a Indicação nº
2129/2021, em 13 de abril de 2021, solicitando uma fiscalização intensa nas grandes redes
de Supermercados e afins, quanto ao número de pessoas que permanecem dentro destes
estabelecimentos, requisitando ainda que fossem incluídos no grupo prioritário para
vacinação, os funcionários destas empresas.

Para os Supermercadistas, o uso de máscaras e de álcool em gel são eficazes para evitar a
disseminação do vírus dentro desses estabelecimentos, mas, infelizmente, podem não ser
suficientes. A propagação dessa doença acontece, principalmente, de um indivíduo para o
outro através de gotículas provenientes das vias respiratórias. Sendo assim, o
distanciamento social é a maior arma para o bloqueio da doença, até que todos sejam
vacinados, enquanto as aglomerações são as maiores responsáveis pela disseminação do
vírus.

No início da pandemia, a distribuição de senhas para acesso dos clientes nestes
estabelecimentos, contribuíram sensivelmente para a diminuição da disseminação do vírus
em nossa capital. Por que não continuar com tal medida?

Locais fechados, com ar condicionado, sem ventilação e superlotados, como os
supermercados, são hoje um dos principais responsáveis pela contaminação da população.
Uma simples ida ao supermercado pode representar uma grande chance de contrair o vírus.

O controle rigoroso do número de clientes, a inclusão dos funcionários nos grupos
prioritários para vacinação e uma fiscalização severa e intensa nesses locais é
imprescindível para diminuir o risco de contágio, contribuindo, dessa maneira, para a
desaceleração do número de infectados e de mortos por tal doença em nossa Capital.
Manter o distanciamento e seguir a orientação da Vigilância Sanitária de distribuir senhas,
para o controle de entrada nos Supermercados e nos similares, de adotar o uso obrigatório
de máscaras da forma correta, de incentivar o uso de álcool em gel e de intensificar a

fiscalização por parte do Poder Público, são, juntos com a vacinação desse setor, as
soluções mais eficazes para diminuir a propagação da Covid-19 nos estabelecimentos em
questão, até que a vacinação em massa seja concluída.

Maurício Leite (Cidadania) é vereador em Vitória.

Data de Publicação: segunda-feira, 10 de maio de 2021