Quando o assunto é bem-estar animal, os olhares tem que estar voltados para estes amiguinhos de quatro patas que alegram os nossos dias. Os cuidados e direitos desses animais tem que ser pautado cada vez mais em nossos diálogos dentro e fora do âmbito parlamentar.
Os animais domésticos estão cada vez mais presentes em nossas vidas e lares, fazendo parte de nossas famílias, eles nos oferecem carinho e lealdade de forma gratuita. Mas infelizmente, muita gente não possui a menor condição de cria-los. Ocasionando assim, revolta em qualquer cidadão de bem que vê animais abandonados perambulando pelas ruas das cidades procurando comida e abrigo.
Lembrando que, o problema se torna ainda mais grave por estarem sem um lar, um cuidador, o animal abandonado acaba tendo que revirar o lixo a procura de comida, contribuindo assim para sujar a cidade e transmitir doenças, além de estar correndo riscos de causar acidentes automobilísticos, onde não só eles se machucam, mas também o condutor do veículo e os passageiros.
Devemos sempre refletir muito bem quando decidimos adotar um PET, analisar o ambiente que será destinado para a moradia do animal, a alimentação, remédios e se todos naquele lar estão de acordo com o novo integrante, pois o animal não é um brinquedo, nem uma planta, ele é um ser vivo que necessita de cuidados e atenção. A adoção tem que ser um ato de amor e não de abandono, eles não podem se defender sozinhos.
Partindo do ponto que os direitos dos animais estão assegurados pela Constituição Federal do Brasil de 1988 diz em seu artigo 225, Parágrafo 1°, que cabe ao Poder Público:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Levanto a seguinte questão, o que está sendo feito para que este artigo 225 seja realmente colocado em prática? De que forma temos contribuído para o bem-estar animal? Porque hoje, o assunto é este.
Levando em consideração que o poder público caminha de mãos dadas com a população, precisamos colocar em prática os direitos e deveres que respaldam os animais, é preciso contar com a colaboração de todos para que as regras sejam cumpridas e epidemias, maus tratos aos animais sejam evitados. A presença indevida dos PETS nas ruas, incomoda os moradores que transitam no local, ocasionando perigo tanto aos animais quanto aos seres humanos.
Terminamos com uma ótima frase para ser refletida por todos:
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.”
Albert Schweitzer
André Brandino (PSC) é vereador de Vitória
Data de Publicação: segunda-feira, 31 de maio de 2021
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