No fim da década de 90 ao início dos anos 2.000 uma “nova” arte marcial ganhou notoriedade no Brasil, fazendo com que os seus praticantes fossem reconhecidos por características negativas, como brigas contra equipes diferentes, contra praticantes de artes marciais diferentes fazendo com que repercutisse a fama negativa da arte marcial jiu jitsu.
Esta arte marcial, denominada de arte suave, era nova para a maioria pois não era nada popular, porém também não tinha nada de nova. Não há registros fidedignos da sua origem, apesar da maioria dos relatos serem de que surgiu na Índia, como método de defesa dos monges budistas. O consenso é que o jiu jitsu migrou para o Japão e neste país, foi praticado pelos samurais.
Até que um praticante do já referido esporte, Mitsuyo Maeda – vulgo Conde Coma – migrou para o Brasil e aqui teve dois alunos que devem ser mencionados, são eles Carlos Gracie e Luiz França. Carlos teve como principal pupilo, Hélio Gracie e Luiz teve Oswaldo Fadda. O primeiro tendo se fixado na Zona Sul do Rio de Janeiro e o segundo na área periférica. Na vinda do jiu jitsu para o Brasil, houve uma adaptação da arte, muito por parte do Hélio Gracie, que era um homem franzino, onde foram inseridos movimentos de alavanca dando a possibilidade do mais fraco vencer o mais forte. Nascia aí o jiu jitsu brasieliro.
Por mais que os anos 90 tenham marcado o esporte de forma negativa, foi uma época que ficou para trás e hoje, o jiu jitsu é um dos esportes mais populares no país, por onde passamos vemos em uma academia de musculação as aulas de jiu jitsu. Além disso, o Brasil é a referência hoje no mundo! Os
profissionais brasileiros são os mais valorizados e respeitados, os grandes campeões mundiais são brasileiros e eles, muitas das vezes, saem de lugares simples e humildes para conquistar o mundo. É o caso de Leandro Lo, João e Paulo Miyao, vindos do projeto social do mestre Cícero Costha, os três de origem simples, mas que conquistaram o mundo se tornando campeões mundiais na arte suave.
Além disso, temos relatos do jiu jitsu contribuindo em muito para a autoconfiança de crianças e adultos, onde estes, antes de começarem no esporte, tinham um histórico de sofrerem até agressões físicas, mas após começarem na arte suave, ganharam a confiança necessária para se defender. O jiu jitsu também ensina a disciplina e a responsabilidade para crianças e adultos, pois o esporte ensina na prática a consequência de determinados atos. Qualquer detalhe, qualquer braço mal posicionado, pode resultar em uma finalização sofrida, o que acabaria com a luta.
Dito e explicado todas as coisas acima, o jiu jitsu brasileiro é motivo de orgulho de todos os brasileiros, sendo estes praticantes ou não da arte suave. O jiu jitsu é orgulho nacional!
Gilvan da Federal (PL) é vereador em Vitória.
Data de Publicação: sexta-feira, 16 de setembro de 2022
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