Os espaços tradicionais de discussões, debates políticos e sociais, lentamente, se transferem do campo territorial para o virtual. A internet tem sido instrumento de emancipação popular e exercício da cidadania, por meio da rede mundial de computadores.

Informação e conhecimento são estratégicos na sociedade atual. Estamos na  “Sociedade da Informação”, onde os ativos imateriais ganham força e municiam aqueles que têm acesso às Novas Tecnologias. O acesso à internet está no bojo das transformações que conduzem a relações humanas em todos os seus segmentos.

No Brasil, de um universo com mais 190 milhões de pessoas, cerca de 21%, apenas, têm acesso à internet, conforme números do IBGE. Esse percentual é baixo, mas está entre os melhores quando comparamos com países como México e Argentina. As políticas de inclusão digital, em andamento, ainda são tímidas, entretanto a tendência é de que gradativamente, em função das necessidades, essa demanda aumente, levando a uma intensificação das ações nessa área, por parte do poder público. [removed] [removed]

O fato é que, seja em domicílios ou em espaços públicos e privados, as pessoas se conectam criando uma rede onde interagem em um espaço “sem fronteiras” de alta flexibilidade e com rapidez na troca de dados. Nesse contexto as formas colaborativas vêm corroborar o caráter democrático da Web.

A escola como espaço tradicional de ensino mantém sua importância e dialoga com essa nova forma de acesso ao conhecimento. Hoje, o acesso à internet tem sido a maneira mais horizontal de fomento à participação popular e promoção da inclusão econômica e social.

Luciano Rezende (PPS)